Cadê a rebeldia?

No momento em que comecei esse drama, estava ansiando por algo com uma personagem forte (não apenas emocionalmente, mas intelectual e fisicamente também), afinal o nome é "A princesa rebelde". Queria algo mais próximo da protagonista de "A longa balada" ou de "A princesa Weiyoung", alguém capaz de articular estratégias efetivas e não ficar dependendo dos milhares homens apaixonados por ela. Queria a pessoa toda poderosa que o título, a sinopse, os capítulos iniciais e muitos personagens coadjuvantes venderam. Não aconteceu.

"Ah, mas você só viu quinze episódios, tem muitas coisas pela frente, ainda vai vir o que você busca", será mesmo? Assisti até o 15 na esperança de que chegasse, mesmo, e estava até disposto a continuar, mas por uma sorte do destino, decidi olhar algumas resenhas e confirmei o que temia. Muita gente que terminou os episódios concordou com minha opinião quanto ao título equivocado e vi até a brilhante sugestão de "A esposa amorosa" como substituto. Isso foi a resposta que eu precisava... Realmente não haveria muita rebeldia por parte dela... Decepcionante.

Não tem problema algum em ser uma esposa amorosa, o problema foi o clickbait, mesmo. Vim por um motivo e não encontrei o que foi vendido. Triste.

De todo modo, o drama é muito bonito. História, cenários e atuação muito convincentes e dignos de elogios. Vale a pena assistir, desde que mantendo em mente que a princesa não faz lá muita coisa...

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