Ela é a série que todas as outras tentam e deveriam ser.
Viagem no tempo ainda não existe, por isso, o que me resta é sonhar em ser as pessoas que ainda não assistiram BadBuddy ainda.A serie é bem escrita, dirigida, produzida e atuada.
O Nanon entrega um Pran que parece uma cebola, cheio de camadas, uma personalidade ENORME e faz com que a gente não consiga tirar os olhos dele durante suas cenas.
O Ohm nem se fala… ele está em casa interpretando o Pat. É notável que ele está se divertindo em fazer esse personagem, mas com responsabilidade, pois tem MOMENTOS BRILHANTES na serie e a cena mais importante da temporada. Aqui falo, principalmente em toda sua performance do EP5, incrível.
Temos alguns outros personagens que cumprem bem o seu papel e são conduzidos por atores carismáticos, o Drake e o Jimmy, além do GL com as fofas Love e a Panly.
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Em "Moonlight Chicken" o Frango do P'Aof é delicioso.
A galinha dos ovos de ouro da GMMTV ataca novamente, mas dessa vez, ele consegue elevar o nível da produção com maestria. Para o P'Aof, o céu não é o limite, principalmente quando se pode contar com um elenco de estrelas.Moonlight Chicken (MLS) é a última de uma antologia de 3 series que pretendem nos contar sobre a vida noturna de personagens estigmatizados que sempre ficavam fora das telas. Então, somos apresentados aqui ao dono de um restaurante ameaçado que impulsiona toda a narrativa, o Tio Jim (Earth Pirapat).
Todos os subnúcleos giram em torno do Tio Jim, o problema caríssimo que seu sobrinho Li Ming (Fourth Nattawat) arranjou, Saleng (Mark Pakin), seu funcionário, que acabou de engravidar a namorada e o seu relacionamento conturbado com um cliente Wen (Mix Sahaphap) que apareceu no seu estabelecimento.
O que diferencia o tempêro de Moonlight Chicken dos demais é a especial atenção ao roteiro. Os dramas são interessantíssimos e a criação de personagens humanos, reais e cativantes não é um trabalho que qualquer roteirista consegue fazer com êxito, de forma tal que eu poderia assistir uma serie sobre cada um deles.
Wen é um cliente que começa a se envolver com Tio Jim, porem esconde um relacionamento falido com Alan (First Kanaphan, que está quebrando tudo nessa série, mesmo sendo coadjuvante). Ele se sente preso ao Alan, mas sem perceber ele é a pessoa responsável por segurar as correntes com mais forças.
Tio Jim e o seu sobrinho, o decidido, Li Ming protagonizam o conflito de gerações e que ameaça arruinar o relacionamento dos dois de forma permanente, caso eles não consigam encontrar um ponto em comum. Não existem dúvidas de que os dois se amam, mas em algum momento a preocupação do Tio se tornou excessiva e os sonhos do jovem o tornou ansioso e distante.
Para além dos dramas familiares, o jovem Li Ming começa a se envolver com um garoto que tem deficiência auditiva chamado Heart (Gemini Norawit) e sofre com uma família que lhe enxerga como um incapaz, lhe privando inclusive de sair de casa. Um subnúcleo adorável, feito com muita responsabilidade pelo P'Aof que dirige a serie, mas também assina como roteirista. Existem algumas incoerências, mas que ao final de tudo, não impacta na experiência.
Eu vi algumas pessoas acusarem Moonlight Chicken de sofrer com excesso de narrativas e que elas não desenvolvidas como deveriam. Eu discordo. Acredito que ao escolherem atores tão queridos do público, acreditou-se que todos eles seriam principais para a narrativa e teriam seus dramas desenvolvidos, mas isso não ocorreu. E realmente não tinha necessidade, afinal, protagonista é protagonista e coadjuvante é coadjuvante.
Protagonistas = Tio Jim, Wen e Li Ming.
Coadjuvantes = Heart, Alan, Saleng, Jam e outros…
Personagens que não são principais, ou seja, os personagens secundários ou coadjuvantes servem para ajudar de alguma forma a história principal a se desenvolver, sem a obrigação de ter suas histórias igualmente desenvolvidas, tendo em vista que eles não são o foco central da trama.
Moonlight Chicken entrega uma história visceral, aborda amor, sonhos e preconceitos com responsabilidade e entrega personagens reais e diálogos que capaz de te emocionar e se identificar. Estamos no inicio do ano, mas eu posso apostar que essa é uma dos grandes lançamentos desse ano. Os 8 episódios foi para judiar, eu poderia comer desse frango por um ano inteiro sem reclamar.
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Tinha tanto, mas acabou sendo tão pouco.
Isso aqui tinha tudo para dar certo, mas nenhuma resenha que comece com essa mensagem poderia ser positiva.O roteiro já abusa da nossa suspensão da descrença ao colocar um personagem “hetero” que ao começar a ser perseguido por uma gay desesperada, começar a fingir um namoro com outro garoto. Isso pode ser apenas uma encheção de saco da minha parte, querer verossimilhança num BL.
A serie é bem produzida, bem dirigida, mas a atuação de alguns personagens são dolorosas de assistir. Principalmente, o Bright que tem o carisma de uma porta e que não consegue entregar camadas, personalidade, interesse e mais ao seu personagem.
Isso poderia não ser importante, mas ele é o protagonista. Não tem como passar despercebido. Ele a serie toda tem apenas uma cara e até num momento mais dramático ele não consegue chegar perto do mediano.
Como que ninguém percebeu isso?
O Win ao contrário do seu colega de cena cumpre bem o seu papel, não faz algo extraordinário com seu personagem, mas consegue entregar o que é pedido do roteiro e da narrativa. Ele entrega alguns ótimos momentos na serie, visto que todos os holofotes estão nele.
Acabei e não entendi o motivo de um tempestade para um copo de água.
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O heartstopper da GMM "My School Presidente" é um estrondo: no bom e no melhor sentido.
Ninguém estava esperando, mas nossos corações foram arrebatados por uma serie musical fantástica, cheia de carisma, alegria e uma equipe que entrou com tudo para fazer esse projeto dar certo.A grande produtora de series, GMMTV, tem um catálogo de dar inveja nas outras produtoras e produções, alguns como: Still 2gether, Dark Blue Kiss, A Tale of Thousand Stars e BadBudy. E todos esses sucessos tem o dedo e quiçá a mão inteira da galinha dos ovos de ouro da GMMTV, o P'Aof, então, não tinha como dar errado.
Sendo assim, My School President chega enorme, um verdadeiro colosso, com uma trama envolvente, atores carismático, uma direção consciente e dedinhos mágicos do P'Aof, como showrunner. Ninguém poderia imaginar que uma serie teen, claramente feita para adolescentes, seria capaz de movimentar e chamar a atenção de todas e tantas pessoas.
Gemini Norawit e Fourth Nattawat, respectivamente, dão vida aos protagonistas Tinn e Gun. Ambos são atores sem muita experiência, mas que conseguiram entregar personagens carismáticos e adoráveis. Amanhã (24/02) sai o último episódio e eu não sei dizer como vou conseguir seguir minha vida sem acompanhar esses queridos.
A parte boa é que os personagens retornam ainda esse ano em OurSkyy2, mas o Gemini e Fourth já tem um novo relacionamento como o Heart e Li Ming de Moonlight Chicken.
My School President (MSP) entra na GMM já sendo uma das maiores produções dessa produtora. E utilizo "maior" aqui não como quantidade, pois claramente a serie custou o troco do pão para a GMM que, sejamos sinceros, não é conhecida por ter series que exijam grandes investimentos financeiros ou/e técnicos(visual e gráfico). Maior, para MSP, significa qualidade.
Tudo o que acontece nesse universo parece ter sido uma escolha extremamente bem analisada para que funcionasse da melhor forma possível. O que isso quer dizer? Que o time cômico, as músicas, as narrativas, os plot-twists são ótimos. São feitos com esmero!
A serie tem personagens excelentes e os atores que por detrás são igualmente capazes e carismáticos, no entanto, eu gostaria de fazer algumas menções honrosas para Mark Pakin ("Thiu" Thiuso), Satang Kittiphop (Sound), Ford Arun (Por) e a Lookwa Pijika (Gin, Mãe do Gun).
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Não basta ser ruim… essa serie também é uma BOMBA!
Infelizmente, não posso começar sem dizer dos gatilhos de abus0 sexu4l e estupr0 que a serie aborda de forma PREGUIÇOSA e IRRESPONSÁVEL. É absurdo o que acontece aqui, a forma como os diálogos são construídos, o enfrentamento a esses dilema e desserviço que eles fazem a comunidade LGBTQIA+.Eu já li livros no wattpad que foram escritos por estudantes do ensino médio que tem uma construção de diálogo melhor do que dessa serie. Fico pensando como que durante todos os processos de produção dessa serie NINGUÉM conseguiu ver esses problemas que BASE para uma produção audiovisual, é chocante!
O roteiro de MAME não permite que os seus bons momentos ocultem as cenas em que a falta de criatividade lhe obrigou a recorrer aos clichês dramatúrgicos, a falta de tato para a criação de diálogos reais e a sua falta de noção ao abordar e problematizar o cotidiano. É tão horrível ver ela brincar de roteirista que poderia ser até criminoso.
A MAME também assina como escritora também em Don't Say No outra serie que estou assistindo e sofrendo, principalmente pela forma que ela escolhe contar suas histórias, os diálogos e a construção de personagens. Parece que ela escreve de uma forma a cada fase da lua... a formatação é: bem, razoável e horrível. No entanto, Don't Say No não é tão problemática quando TharnType e isso já é um motivo para se comemorar.
Estarei acompanhando a MAME na sua próxima obra Love In The Air bem de perto, quero saber se sua evolução é ascendente ou decrescente.
A direção de Tee Sintanaparadee não ocupa um “espaço seguro” e esse é o problema. Tee tenta caminhar sob uma linha frágil de costura e isso faz como que ele não tenha espaço para errar, tendo em vista que sua direção é depressiva. Sua câmera faz o básico, mas da maneira mais medíocre que poderia ter sido feita, não existe ânimo aqui ou brilho ou empolgação.
Ele não tinha espaço para cometer erros, por isso que todo erro cometido aqui tem um peso 3.
E o principal aqui é que Tee não soube como dirigir os seus atores, com um roteiro podre, uma câmera desanimado, o que poderia salvar esse serie? Bons atores, mas aqui isso também é feito de forma mediana.
A interpretação de Mew Suppasit é tão fraca que eu não conseguia segurar meus olhos na suas cenas. Ele é um jovem que por assistir series de mais pensa que pode ser um bom ator ou que consegue fazer isso com naturalidade, não é esse o seu caso. Tudo isso foi agravado por uma direção que não tem senso de direção e ritmo, as cenas dos personagens Lhong e Tharn pareciam ter sido gravadas e atuadas por estudantes. Parece que tudo foi feito de forma barata.
Em contrapartida, temos Gulf Kanawut que conseguiu segurar essa serie nas costas. Toda a dedicação que deveria ter sido igualmente distribuída para os personagens foi coloca no Type do Gulf. Ele tem personalidade, tem arco narrativo e tem presença, pois quando o seu parceiro de cena faz os nossos olhos quererem despencar da caixa craniana, ele consegue nos segurar na tela.
Até esse clichê de um personagem “boca suja” consegue ser divertido, porque foi bem executado.
Trago salvas, ao super carismático ator que faz o Tecno e o Tum. Não tem grande tempo de tela, mas são personagens interessantes, nem sempre conseguem acertar no time cômico, mas gostei.
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LOVE IN THE AIR é também sobre o retorno da MAME aos BL como uma nova mulher.
Antes de falar de Love In The Air, precisamos falar dos bastidores dessa série, mais precisamente, da problemática produtora e roteirista. A persona non grata do mundinho BL, MAME.O passado da MAME a condena de muitas formas, ela tem duas outras séries que são horríveis, TharnType e DontSayNo, a atuação é péssima, a direção é medíocre e o roteiro tem momentos que são um desserviço a comunidade LGBTQIAP+.
As expectativas para Love In The Air (LITA) eram baixíssimas, mas eu dei o benefício da dúvida para a MAME e torci para ela ter melhorado desde suas outras tentativas. LITA foi a prova de que sim, mesmo depois de um desastre colossal as pessoas podem melhorar.
Love In The Air tem uma produção muito acima da média dos BL Tailandeses, tem uma história caótica e que muitas vezes abusa da nossa suspensão da descrença. O que nos cativa aqui é o elenco e a simplicidade que o roteiro tem em nos apresentar uma narrativa que não ofende a nossa capacidade crítica. Os casais principais são uma graça, as dinâmicas e diálogos são bem simples, mas funcionam. E a química é um acontecimento.
Tem erros, mas que não vão impactar de forma profunda a sua experiência final.
Love In The Air é o retorno da MAME ao mundo BL assumindo seus erros e tentando ser uma nova roteirista. Ela conseguiu ouvir alguns gritos de espectadores silenciados por uma indústria que acha que relacionamento LGBTQIAP+ são apenas entretenimento, uma estrutura que explica com perfeição o absurdo do termo "pink money" e trouxe crítica social e fugiu de alguns esteriótipos.
Não se enganem, nem tudo nessa série é um mar de rosas. Estou ansioso para as próximas produções da MAME e ficarei cada vez mais atento em suas obras. Será que essa melhora é genuína?
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