Amar é cuidar e cultivar
Eu consigo entender por que o primeiro diretor quis desistir dessa história. Uma história de amor em que o homem (nem tão) mais velho se apaixona pela irmã do melhor amigo, a qual ele conheceu quando ela ainda era muito nova, realmente é um enredo difícil de não cair no desagrado do público. Porém, estou feliz que não desistiram desse projeto, pois o resultado foi simplesmente lindo!Sobre a protagonista feminina: apesar de gostar de alguém mais velho, em nenhum momento o seu tempo é desrespeitado. Ela não buscar fingir ser mais madura do que o que de fato é, ela não pula etapas pelo relacionamento que quer ter. E, embora a família a trate com o cuidado dado a crianças, ao reservar ela se mostra muito madura emocionalmente - sem deixar de ser meiga, delicada, atenciosa e muito fofa.
Sobre o protagonista masculino: que show de atuação! Senti muita sinceridade nas cenas dele, em especial quando o assunto era a sua família. Gostei que ele foi construído como alguém que aprendeu a ser uma boa pessoa, apesar de tudo. Gostei, também, de como ele se mostrou decidido uma vez que entendeu que seus sentimentos pela prota mudaram de cuidado para amor, que é um detalhe que faz toda a diferença nessa história.
Os protagonistas mostraram que o amor é cuidar do outro, mas é também cultivar no outro felicidade, conforto, confiança.
É um dorama simples, no fim das contas, mas que mostrou personagens como pessoas reais. Nem perfeitos, nem caricatos. Os pais tem suas questões quanto aos filhos, os irmãos brigam, quem se ama tenta dar o seu melhor pelo outro, e é isso.
Muito grata a atriz principal que deu o melhor de si para fazer esse projeto acontecer, valeu a pena cada segundo gasto.
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Osama ni Sasagu Kusuriyubi
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Comédia romântica gostosinha, mas vamos por a mão na consciência também
Para um jdrama, até que esse foi menos tóxico do que os outros que formaram minha experiência com doramas japoneses.O início, por volta dos 6 primeiros eps, é perfeito, química, história, tudo. O que lasca realmente é a questão da "traição"/est*pro que, embora não tenha realmente acontecido, torna-se uma questão muito delicada. Se o cara *afirma* que dormiu com uma mulher bêbada ao ponto da inconsciência, isso é est*pro, não dá para relativizar. O fato de o narrador dizer que o que de fato chateou o ML ter sido a palavra confiança é até forçar a barra.
A FM, nesse ponto, também me irrita. Ao mesmo tempo em que ela se mostrou forte no começo, também se mostrou empática... mas perdoar, dizer que confia, etc., etc., em quem está tentando acabar com seu casamento? isso pra mim já é ter sangue de barata.
Porém esses dois pontos não vejo exatamente como falhas da história, mas como um reflexo de questões que deveriam ser mais debatidas na sociedade japonesa, porque mostram visões beeeeem preocupantes sobre a mulher que é culpabilizada quando vítima de uma violência e sobre a mulher ser sempre essa fonte inesgotável de abnegação (que até deixou a personagem muito plana, em comparação com como ela começou na história).
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Only for… testar nossa paciência
Esse, sem dúvidas, foi um drama para testar a paciência. Ele começa divertido, e as expectativas criadas pelos vídeos/fotos que rolaram fazem você realmente esperar muito desse cdrama. Contudo, chega um momento em que a expectativa se transforma em frustração.A protagonista começa sendo bem “atirada”, confiante, determinada, mas quando passa a ser correspondida literalmente corre do protagonista. De fato, após o primeiro beijo deles, quando você pensa que vai, não vai é nada.
Se excluíssem uns 10 eps da narrativa, sinceramente, seria bem melhor, especialmente as questões empresariais.
No entanto, não posso dizer que não entrega o que prometeu (ainda que só nos últimos 6/7 episódios).
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Aquele cl8che de fim de tarde para aquecer o coração
"Your eyes tell" é um filme clichê, no sentido de que não há graaaaandes surpresas. Mesmo o plot da história do envolvimento dele (ainda que totalmente acidental, ou pelo menos não intencional) no acidente dela meio que já podia ser presentido para quem já acompanha k, C e j-dramas. porém, não há nada de errado com isso. O filme é ótimo de assistir, chega a emocionar o telespectador, e não cai no mais do mesmo, apesar de tudo. Achei a OST, assim como a fotografia muito boas, combinando com a atmosfera do enredo e dos personagens.Confesso que grande parte do meu interesse em assistir a esse filme veio da música assinada pelo Jungkook do BTS, que na verdade parece mais ter sido usada como influência para escrita do roteiro e aproveitada na trilha sonora (não tenho certeza). Contudo, mesmo se não tivesse esse motivo, tenho certeza de que eu ainda iria querer assistir a esse filme e iria gostar dele.
enfim, recomendo :)
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Começou bem, terminou PÉSSIMO
Famoso prometeu muito, entregou pouco.Na minha opinião, o enredo tinha muito potencial, mas pecou pelo desenvolvimento mal feito e lapsos na construção dos personagens.
Dos pontos que fiquei sem entender, destaco:
1. Como alguém pode esconder uma doença tão séria da própria família? "ah ela não quis preocupar ninguém..." gente, não era uma doença qualquer, era gravíssima. Não faz sentido algum.
2. O comportamento infantil do protagonista. Ambos eram infantis em alguns momentos, claro, e percebo que era meio enfatizando que eles tinham uma amizade antiga e de implicância, mas acho que pesaram a mão.
3. Quando o prota se declara e a prota diz NÃO, a reação dele é acabar uma amizade de 30 anos... Sério, eu odiei isso.
4. O casal secundário foi muito fofo, eu gostei muito da química deles, mas como assim ela pediu para SER A MÃE DA MENINA para logo depois passar 1 ano do outro lado do mundo? Não que ela devesse ter desistido do sonho dela, porém não gostei da parte dela enfatizar tanto querer ser a mãe da menina, bem menos do que demonstrou querer ser esposa do repórter. O que me leva a...
5. Não ter casamento (que foi bem aguardado, com todos aqueles pedidos), não ter viagem ao Polo Sul do repórter (era melhor ele chegando lá numa cena, do que a promessa por vídeo chamada, me senti roubada). Tudo isso numa correria para mostrar renovação de votos de um casal que passou 30 anos sem trocar 2 palavras, ah por favor.
6. Toda a briga entre as mães foi bem sem sentido e ridícula. Acho que dali se percebe porque os filhos também eram tão infantis.
Enfim, decepcionada.
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