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  • toetreden op: november 16, 2020
Twenty-Five Twenty-One korean drama review
Voltooid
Twenty-Five Twenty-One
1 mensen vonden deze beoordeling nuttig
by criski
jun 13, 2022
16 van 16
Voltooid
Geheel 10
Verhaal 10.0
Acting/Cast 10.0
Muziek 9.0
Rewatch Waarde 8.0
Deze recentie kan spoilers bevatten

O doce e o amargor da juventude… e da vida

Eu terminei de assistir Twenty five, Twenty one há dias. Porém, só agora venho fazer uma resenha, e não garanto muita coerência, visto que colocar em palavras o tanto de sentimentos transmitidos por esse drama é difícil. Eu geralmente não faço isso, mas para ser mais fácil de me organizar, irei contar um pouquinho do enredo.

A história de 2521 é narrada a partir de elos com o presente e o passado. Em nossos tempos atuais, com a pandemia, o drama nos apresenta a uma menina chamada Kim Min Chae, que quer desistir do balé. Essa adolescente é filha de Na Hee-do, a protagonista da história. Ao passar um tempo na casa da avó, Min Chae encontra o diário da mãe e resolve lê-los, e descobre por meio deles recortes da juventude da mesma.

Sendo assim, o drama nos apresenta, por meio de flashbacks que compõem a maior parte da trama, a trajetória de Na Hee-do, uma menina de 18 anos muito determinada e alegre, que pratica esgrima e sonha em se tornar rival de sua ídolo, Ko Yu-rim. Porém, esse sonho passa a se tornar mais difícil quando a equipe de esgrima de sua escola é extinta, por conta da crise financeira que atingiu a Coreia do Sul ao fim dos anos 90.

No decorrer do seu dia a dia, a jovem Hee-do conhece Baek Yi-jin, um jovem de 22 anos que entrega jornais e depois, trabalha em uma livraria. Baek Yi-jin costumava ser rico, porém, com a grande crise, sua família faliu. Dessa forma, o mesmo está enfrentando muitas dificuldades para se reerguer, além de lidar com a separação da família, que precisou se estabelecer em locais distintos.

É em meio a crises, sonhos e frustrações que Baek Yi-jin e Na Hee-do tornam-se um conforto e refúgio um para o outro. A própria Hee-do diz para Yi-jin: "Os tempos tiraram tudo de você. Você não pode desistir da felicidade também."

Esse pequeno resumo do enredo que fiz se refere apenas aos 4 primeiros episódios. Assim que me deparei com essa narrativa e comecei a entendê-la melhor, já imaginei que 2521 não seria apenas uma comédia romântica clichê. Essa premissa é apenas a ponta do iceberg de uma história que me arrancou risos e choros, que me emocionou e me ensinou.

Primeiramente, gostaria de destacar como foi fácil me apegar aos personagens de 2521. Sem mentira, no primeiro episódio eu já estava apaixonada por Hee-do e Yi-jin, e torcendo loucamente para que eles pudessem conquistar seus sonhos. Os outros personagens principais, mesmo que alguns tenham demorado um pouco (como Yu-rim), me conquistaram no decorrer da trama. A questão é que os personagens são super identificáveis, você sente a dor deles, torce por eles e sonha com eles.

Eu disse antes que tive a impressão que esse drama não seria apenas romance. Quando comecei a assistir, foi possível perceber o quanto a vida cotidiana dos personagens tinha destaque. E é assim que entendo esse drama: é uma história sobre a vida. Mostra momentos felizes e tristes, mostra acontecimentos cotidianos. As pequenas e grandes conquistas, as pequenas e grandes derrotas.

Além disso, outro ponto que chamou muito minha atenção foi a originalidade do roteiro. Aborda sobre a esgrima, um esporte que quase não conheço histórias de ficção que já tenham falado sobre (se é que conheço), e ainda, fala sobre o jornalismo esportivo. O enredo em torno dessas duas profissões é muito bem feito e estruturado, abordando questões éticas, utilizando termos técnicos da área e retratando situações que nem chegamos a imaginar que podem acontecer porque não temos conhecimento sobre aquilo. De forma resumida, as profissões aqui não são tratadas de forma rasa, visto que compõem e ajudam a construir a trama.

Outro ponto muito presente nesse drama é a questão da amizade. Os personagens principais desenvolvem uma relação de parceria linda demais, o que também dá uma certa sensação de nostalgia na gente - mesmo que você seja jovem - ao lembrar das amizades da adolescência, dos dramas e vivências da juventude. Na música cantada pelos 4 atores protagonistas, "With” , há um trecho que me marca muito: “Agora, vamos caminhar juntos/ Mesmo que seja um pouco desconfortável/ Não estamos mais sozinhos/ Vamos nos ajudar, a carregar o pesado/ Agarre minha mão com força/ Vamos confiar um no outro”. Essa parte da música me passa muito a sensação de amizade e cumplicidade, de pessoas que se sentiam solitárias mas encontraram alguém com quem contar.

Ainda sobre a música “With”, acho lindo e emocionante como ela retrata muito bem a busca pelos sonhos. “O dia em que você se aproximou de mim por acaso/ Falamos sobre os nossos pequenos sonhos”. 2521 é muito também sobre os sonhos, e vemos isso por meio de cada personagem, suas ambições e frustrações.

Agora, queria destacar a fotografia e direção maravilhosas desse drama. As cenas são muito bem construídas, a montagem é muito bem feita e agradável. Sinceramente, é difícil escolher uma cena favorita, tanto pelo roteiro profundo quanto pela beleza das cenas. Já falei um pouco sobre a ost, mas queria destacar que gosto muito dela também, as música se alinham bem com a narrativa e a mensagem da história.

Sobre uma coisa polêmica agora… que é o final do drama. Quando se trata de 2521 acho difícil encontrar alguém que não tenha gostado do drama em si, porém o final é diferente. Muitas pessoas odiaram. No meu caso, eu gostei. Achei coerente com a trama. Tudo bem, poderiam com certeza terem feito o casal junto no final, mas não seguiram por esse caminho, e tudo bem. Claro que nós amamos um clichê. Porém, desde o início 2521 já demonstrou que não era uma história necessariamente clichê. Então, apesar de ter ficado completamente devastada, gostei do final e do efeito dele na história e na mensagem da narrativa.

Porém, apesar de ter gostado do final, concordo quando as pessoas dizem que ele podia ter entregado mais elementos. Ficamos sabendo mais sobre a perspectiva da Hee-do, e a curiosidade foi grande para saber sobre os outros personagens. Compreendo que como eram os diários dela, o foco foi nessa personagem. Mas queria saber sobre os outros também, pois me apeguei a eles.

De toda forma, o final trouxe essa sensação de “nada dura para sempre”. Isso é ainda reforçado na música Twenty Five, Twenty One, de Jaurim: "Eu pensei que duraria para sempre, nossos 25, 21” - música linda, por sinal. E tem coisa mais real do que isso? Porém, como diz a personagem Hee-do, mais velha: “Nada dura para sempre. E isso não precisa ser algo ruim”. E é isso. O importante são as memórias, os laços, as amizades e os amores que formamos. Mesmo que nada dure para sempre, o que importa é vivermos com intensidade, errando, aprendendo, conquistando, fracassando, e dando o nosso melhor em busca de nossos sonhos.

É por conta disso que considero Twenty five, Twenty one muito além do que uma história romântica. É uma história sobre juventude, amor, amizade e sonhos. Uma história sobre a vida e um drama com um dos melhores roteiros que já vi.
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